quinta-feira, 17 de março de 2011

Unificação

1 - ITÁLIA:
          Dividida pelo Congresso de Viena (1815):
        Norte e Noroeste – Reino de Piemonte-Sardenha (liberal-burguês).
        Nordeste – domínio austríaco (Veneza).
        Centro – Estados dominados pela Igreja (Roma).
        Sul – Reino das Duas Sicílias (rural e atrasado).
          Precursores do movimento: CARBONÁRIOS.
        Sem linha de ação definida.
        Dispersos no território.
        Encontravam-se nas cabanas dos carvoeiros.
          1848: tentativa frustrada de livrar Veneza do domínio austríaco.
          Tendências dos movimentos pela unificação:
        Jovem Itália – liberais, republicanos. Giuseppe Mazzini – líder.
        Camisas Vermelhas – popular, republicano – Giuseppe Garibaldi – líder.
        Ressurgimento – burgueses, monarquistas. Conde Camillo Cavour – líder (1º ministro de Piemonte).
          A partir de 1860, movimento pela unificação ganha intensidade:
        Sul: conquistado e unificado por Garibaldi.
        Veneza: conquistada pelo Reino de Piemonte, auxiliado pela FRA.
        Roma: conquistada pelo Reino de Piemonte em 1870.
          Conseqüências da unificação:
        Monarquia (Rei Vítor Emanuel II).
        Progresso no Norte.
        Pobreza no Sul (emigração).
        Atrito com a Áustria (Províncias IrridentasTirol, Trentino e Ístria).
        Questão Romana: não reconhecimento da Igreja ao recém criado Estado.
2 – ALEMANHA:
          Dividida pelo Congresso de Viena (1815):
        Confederação dos Estados Germânicos.
ü  39 Estados autônomos.
ü  Áustria – líder, agrícola.
ü  Prússia – vice, industrial.

          1834: ZOLLVEREIN (união aduaneira dos Estados):
        Áustria inicialmente de fora.
        Prússia se fortalece política e economicamente
          Idéia de unificação ganha impulso a partir de 1860:
        OTTO VON BISMARCK (1º ministro da PRÚSSIA) – líder.
        Aliança da burguesia prussiana + Junkers (aristocracia rural).
        Tática: militarismo acentuado.
        Via Prussiana:
          sem participação popular na condução do processo.
          Unificação realizada “de cima para baixo” a partir do Estado
          Etapas da unificação:
        1864: Guerra dos Ducados (PRUS + AUS*   X   DIN).
          Anexação dos territórios de Holstein e Schleswig.
        1866: Guerra Áustro-Prussiana (PRUS*   X   AUS).
        1870 – 71: Guerra Franco-Prussiana (PRUS*   X   FRA).
          Anexação dos territórios de Alsácia-Lorena, ricos em ferro e carvão.
          Conseqüências:
        Revanchismo francês (Alsácia-Lorena).

Imperialismo.



Fatores:Busca por mão de obra, mercado consumidor e matéria prima, por causa da 2 revolução industrial. Busca de área de influencia política, econômica e ideológica.

Conseqüências:1 guerra mundial.  Partilha da África. Alteração na dinâmica das tribos africanas, que ocasionaram sangrentas guerras no século XX. Ex: Ruanda. Hong-kong ficou sobre o comando inglês por quase um século.  Novas potencias surgiram, como por exemplo Japão. Ocorreu um saque na China e Índia,  objetos pertencentes a gerações de famílias tradicionais foram parar em museus e etc.

Partilha da África.

Causa: Busca por matéria prima: Petróleo, ouro, prata, diamante...

Conferencia de Berlim: Partilha da África entre os países europeus.


Conseqüências: quebrou a dinâmica  tribal na África, colocou tribos guerreiras inimigas em um mesmo território ex: Tútsi e Hutus (Ruanda); Fome; Miséria; Ocorreu um saque na África gerando problemas sociais ate hoje existentes;  Foi parcialmente responsável pelo Apartheid.

 

Guerra dos Boêres.

 

Inglaterra Vs. Africânderes (holandeses).

 

Motivo: As minas de ouro e diamantes em Transvaal e Orange.

 

Vitoria: Inglesa.

 

O domínio europeu permaneceu na África do século XIX ao XX (pós 2 GM).

 

Imperialismo na Ásia.

 

Motivos: Busca por mercado consumidor e matéria prima.

 

Conseqüências: Muitos países ficaram sobre domínio europeu. (principalmente inglês) ate pós 2 GM.

 

Guerra dos Caiapós Índia.

 

Ingleses Vs. Indianos.

 

Motivo: Quebra da indústria manufatureira indiana. (Os ingleses passaram a fabricar roupas de algodão em escala industrial e com um baixo preço)

 

Conseqüência: com a derrota indiana, a Índia passa a pertencer a Inglaterra ate 1947, quando Mahatma Gandhi lidera um movimento de independência.

 

Imperialismo na China.

 

Guerra do Ópio.

 

Causa: Os chineses destruíram um carregamento de ópio inglês, por que o ópio estava destruindo a China.

 

Conseqüências.

 

1841: Invasão dos portos e assinatura do tratado de Monique; conquista de Hong Kong (permanece nas mãos dos ingleses por quase um século)

 

1860: Tratado de Pequim (Abertura dos portos aos estrangeiros)

 

1890: Revolta dos Borxes (nome dado pelos ingleses aos lutadores chineses)

 

Em meio aos conflitos mataram um diplomata alemão e uma missionária. E como conseqüência europeus, americanos e japoneses invadiram a China. Houve um massacre. 

quarta-feira, 16 de março de 2011

RESUMO PARA GEOGRAFIA II

Relevo
Aroldo de Azevedo:
Classificação com métodos científicos levando em consideração altitude, abaixo de 200 metros planície acima de 200 metros planalto. Azevedo utilizou o método de amostragem para construir seu mapa por isso que havia tantos erros.
Ab` Sabber:
O critério para planaltos e  planícies deixou de ser puramente altitude, levou em consideração também o processo erosivo. Em planaltos ocorre mais erosão que decomposição e em planícies mais decomposição que erosão.
Junradyr Ross:
Utilizou imagens do projeto Radan Brasil. Varreu o território Brasileiro por meio de instrumentos técnicos (Aerofotozometria)
Hidrografia da Amazônia:
maior bacia hidrográfica do mundo, aproximadamente 6,1 quilômetros quadrados. Não apresenta quedas de água (rio com relevo de planície) , é um rio ideal para a navegação. Sua foz é a oeste da ilha do Marajó, no estado do Amapá. As áreas próximas as margens são denominadas várzeas nelas são depositados vários sedimentos na época da cheia e na época que seca fica ideal para o plantio pois esta rica em matéria orgânica. O rio amazonas possui foz Mista (delta e Estuário) e é um rio perene (permanente). O rio amazonas possui um regime nival pluvial, pois suas águas são provenientes das chuvas e das geleiras dos Andes.
Marajó:
É a maior ilha Fúlvio marítima do mundo.
Bananal:
É a maior ilha fluvial do mundo.
Massas de ar
Massa equatorial continental:
Origina-se na Amazônia e influencia todo o território brasileiro. Características: Quente e úmido.
Massa equatorial atlântica:
Origina-se no litoral nordeste da América do sul. Características: Quente e super-úmida .
Massa tropical continental:
Origina-se na planície do Chaco (Pantanal), no meio ocidental da America do sul. Influencia a região centro-oeste. Características: Quente e seco.
Massa tropical atlântica:
Origina-se no oceano, região sudeste da America do sul, tem sua área de influencia nos litorais do nordeste, sudeste e sul. Características: quente e super-úmida.
Massa polar atlântica:
Origina-se no oceano atlântico próximo a patagônia, influencia todo o território brasileiro, mas principalmente a região sul. Características: Frio e úmido.
Bacia do rio são Francisco:
Nasce na Serra da Canastra (MG) possui extensão de 2.700 km e seu curso é de sul-norte. É um rio perene (permanente). É um rio de relevo planáltico. O nome da hidrovia do São Francisco é Velho Chico, e nos últimos anos vem sofrendo assoreamento por causa do desmatamento das matas ciliares. Existem cerca de 20 usinas hidroelétricas, que produzem cerca de 10.433 MW. O rio São Francisco passa por vários locais semi-áridos.
Transposição do rio são Francisco:
A ideia de transposição do rio São Francisco é antiga, mas apenas na década de 90 que começou a crias as diretrizes e os estudos técnicos para realiza a transposição. A transposição levaria água a regiões hoje semi áridas e ajudaria na transporte fluvial, tornando o São Francisco assim o rio da integração nacional.
TERNOS IMPORTANTES.
Furos: São a união de pelo menos dois rios.
Paraná: Braço de rio que circula a várzea de maior profundidade (bom para a navegação)
Paraná mirin:  Braço de rio que circula a várzea de menos profundidade (ruim para a navegação)
Rego:  Pequenos canal que aparece no fundo de uma depressão no período de Várzea.
Tipos de rios: Perene (permanente) e intermitentes (temporário).
Tipos de foz: Delta (vários canais) e Estuário (um único canal).

segunda-feira, 14 de março de 2011

Regionalização Brasileira.

Objetivo da regionalização: A regionalização foi realizada para que o Estado pudesse desenvolver e operacionalizar políticas públicas com o objetivo de integrar o território e pudesse, ao mesmo tempo, interferir no processo de desenvolvimento capitalista do país e atenuar desigualdades regionais.

Regionalização oficial do IBGE

Devido a sua grande extensão territorial e a enorme variedade de seus elementos naturais e humanos, o Brasil é freqüentemente chamado de país-continente. Pelo mesmos motivos, nosso país apresenta consideráveis diferenças regionais, como altas densidades demográficas, elevados índices de analfabetismo e de crianças desnutridas, entre outros.
Região Geográfica é uma parte do espaço com determinadas características naturais e sociais que conferem semelhanças as paisagens.
Além das desigualdades populacionais e sociais que caracterizam o espaço brasileiro, observamos também grandes contrastes na paisagem natural e nas formas de ocupação do espaço. Ao lado de uma área quente e úmida como a Amazônia ou o litoral, há uma região quente e seca como o Sertão do Nordeste, não muito longe das áreas industrializadas e muito urbanizadas do estado de São Paulo encontram-se grandes áreas rurais nos estados de Goiás e Mato Grosso.
IBGE é a sigla do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, um órgão do Governo Federal. Uma de suas atribuições é elaborar divisões regionais do Brasil com a finalidade de agregar dados estatísticos. No início da década de 1940, o IBGE propôs a primeira divisão do território nacional. A proposta era ocupar dados estatísticos relacionados a agrupamentos estáveis, que serviam as regiões. Essa proposta não foi aceita na época pelos estudiosos do assunto, porque considerava mais os critérios de localização do que as características econômicas, físicas e sociais das áreas que agrupava.

Regionalização de 1940.

A regionalização do território brasileiro de 1940 fundamentou-se no critério fisiográfico, sendo a vegetação o principal parâmetro. A divisão ficou compreendida em:

· Norte: Amazonas, Pará, Território do Acre, Maranhão e Piauí.
· Nordeste: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
· Este: Sergipe, Bahia e Espírito do Santo.
· Centro: Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.
· Sul: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Regionalização de 1945.

Em 1945, o IBGE fez uma nova proposta de divisão regional do Brasil, desta vez com base no quadro físico do território. Na época foram de nominadas regiões naturais pelos geógrafos.

· Norte: Amazonas, Território do Rio Branco, Território do Amapá e território de Guaporé..
· Nordeste Oriental: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Sergipe.
· Leste Setentrional: Bahia.
· Leste Meridional: Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
· Sul:Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
· Território de Ponta Porã: oeste e parte do Pantanal de Mato Grosso do Sul.
· Território do Itaguaçú: oeste do Paraná e Santa Catarina.

Regionalização de 1970.

Em 1968 uma nova divisão foi feita com base na organização da produção em função do desenvolvimento industrial. A nova regionalização baseou-se não apenas nas semelhanças físicas das paisagens mas também nas características econômicas e sociais.

· Norte: Amazonas, Pará, Território de Roraima, Amapá, Acre e Rondônia.
· Nordeste: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas e Sergipe.
· Centro-Oeste: Mato Grosso e Goiás.
· Sudeste: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.
· Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Regionalização de 1988 ou atual.

A última divisão regional do Brasil foi estabelecida pelo IBGE em 1988 com a criação do estado de Tocantins, antes pertencente ao estado de Goiás. Com o desmembramento, essa porção do território deixou de fazer parte da Região Centro-Oeste, por suas características naturais e em virtude das formas particulares de ocupação do espaço, e foi considerada parte integrante da região Norte.
A regionalização do IBGE é a mais utilizada em livros, jornais, revistas e pela mídia em geral. Os críticos dessa divisão regional afirmam que ela se baseia nos limites dos estados brasileiros e que nem sempre essas divisões são adequadas para delimitar regiões.
· Norte: Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Acre, Rondônia e Tocantins.
· Centro-Oeste: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.
· Nordeste: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
· Sudeste: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito do Santo.
· Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Criticas ao modelo do IBGE: Esse modelo é criticado pelo fato de ele não respeitar os limites naturais e humanos, no momento em que ele procura respeitar os limites políticos administrativos, deixa de respeitar a heterogenia, a diversidade historico-cultural, presente muitas vezes em um mesmo estado. Dessa forma acaba distorcendo um pouco as informações, por exemplo segundo o modelo regional do IBGE o Maranhão esta inteiramente na região norte, sendo que parte do Maranhão possui características naturais, históricas e socioeconômicas semelhante a região nordeste.
Outra critica também é que os dados utilizados estão desatualizados (são de 1988) logo a dinâmica econômica em algumas regiões mudaram, precisando assim de uma nova regionalização.





Outras regionalizações.

Regionalização por complexo Regional ou regiões Geoeconomicas.

Uma outra divisão do Brasil em espaços regionais foi proposta por Pedro Pinchas Geiger em 1967. Esse geógrafo propôs a divisão regional do território nacional em três grandes complexos regionais, sem considerar as divisões dos estados. Para definir a organização das regiões, Pinchas utilizou como critério a formação histórica do Brasil e seus aspectos econômicos.

· Amazonas: Roraima, Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia, parte norte de Mato Grasso, Tocantins e Maranhão.
· Nordeste: parte sul do Maranhão, estado do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte norte de Minas Gerais.
· Centro-Oeste: parte sul de Mato Grosso do Sul e de Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Nesse regionalização cada macro-região tem uma função na DTT (divisão Territorial do trabalho) sendo a função da região Amazonas fornecer matéria prima, a do Nordeste fornecer mão-de-obra e a do Centro-Sul de produzir produtos industrializados.





domingo, 13 de março de 2011

Vanguardas.

          Futurismo: exalta a velocidade a máquina. Prega a destruição dos modelos anteriores.
          Dadaísmo: o mundo perdeu seu sentido.
          Cubismo: valorização das formas geométricas. O olhar de diversos ângulos.
          Expressionismo: a expressão do homem no período de barbarie da Europa.
          Surrealismo:   sondagem do mundo interior, em busca do homem primitivo e da libertação do inconsciente, da valorização do sonho. 

Simbolismo.


Os simbolismo surgiu na França no final do século 19. Tem como característica principal o subjetivismo, assim aproximando-se do romantismo, mais precisamente a segunda geração. Já que existe um certo apego ao uso de imagens noturnas, a vida é tratada como efêmera e o sofrimento iminente... E no que se diz a estrutura do texto aproximasse ao parnasianismo, pois apresenta uma certa musicalidade. Utiliza recursos como: aliteração(repetição de letras ou sílabas em uma mesma oração), assonância (repetição fônica das vogais) , reiteração e rondel ( gênero literário francês que possui estrutura fixa, para saber mais click AQUI). Enfim  o simbolismo em conteúdo aproxima-se do romantismo e em estrutura do parnasianismo.
É certo que o simbolismo possui características peculiares como sua principal o uso de símbolos exteriorizar. Observe o poema Ismália.


Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...


No verso 2 percebemos uma características muito presente no simbolismo, a torre de marfim. Que simboliza o isolamento com o mundo. Nos versos 3 e 4 da primeira estrofe encontramos como símbolo a lua, ela representa no verso 3 o mundo perfeito, imaterial, metafísico, e no verso 4 o mundo imperfeito, material e empírico. Esse símbolo aproxima-se muito da teoria das sombras de Platão, aonde nosso mundo é uma mera reflexão de um perfeito, e para os simbolistas a única forma de liberta-se era através da morte o que se evidência nos versos 3 e 4 da ultima estrofe.

Basicamente podemos definir o simbolismo nos seguintes tópicos.

1. O autor simbolista procura revelar a realidade subjetiva (o mundo interior) e muitas vezes essa realidade está ligada ao metafísico, ao espiritual (religiosidade), ao inconsciente.
2. O autor simbolista recorre à sonoridade, o que se denomina, em literatura, musicalidade. Para obter esse efeito, ele emprega recursos como aliteração, assonâncias, onomatopéias e sinestesias.
3. o que, às vezes, parece confundir o leitor é a linguagem vaga, imprecisa, sugestiva. É exatamente por isso que essa escola tem o nome de Simbolismo.
4. Em comparação com o Realismo, o Simbolismo nega o materialismo e a lógica cientifica. Ele recorre então a uma maneira de pensar voltada para o místico: o cosmo, os astros e até mesmo o esoterismo.
5. Curiosamente o autor simbolista emprega maiúsculas em situações incomuns. Com isso ele pretende personificar o termo empregado, como numa alegoria. É freqüente o uso de substantivos abstratos com esse objetivo.
6. O autor simbolista é um nefelibata, isto é, um habitante das nuvens.
7. Numa aparente retomada do ultra-romantismo, o  poeta simbolista é pessimista e revela a dor da existência. Ele explora termos referentes à noite, ao crepúsculo à morte.
8. É comum haver referencias ao branco, como símbolo de efemeridade.
9. A morte para o simbolista, diferente do romancista. É instrumento de libertação e não de evasão.
10. No simbolismo o mundo empírico é uma mera reflexão imperfeita do mundo empírico que é perfeito.
11. Na arte simbolista é permitido uma interação sensorial e reflexiva.
12. É muito comum no simbolismo a sinestesia, que é a mistura de sentidos. "Gosto da dor" (Misturando o paladar com o tato).
13. A linguagem é extremamente figurada.
14. Um poema simbolista baseasse em símbolos para exteriorizar o interior.
15. Sonho no simbolismo não pode ser entendido da forma convencional, mas sim como  uma liberdade provisória, pois transcende o corpo e pode desfrutar um pouco do mundo metafísico, por isso que é subjetivista, é a visão do eu. O sonho no simbolismo possui um pouco de base em Freud, que é a liberdade do subconsciente, dos desejos mais íntimos de cada um.
16. O simbolismo é totalmente contrario ao cientificismo, objetivismo e positivismo do Naturalismo e Realismo. Tendo uma grande tendência a retomada do subjetivismo do "Eu" muito presente no romantismo.
17. O corpo para o simbolista é uma cadeia, uma prisão. Que aprisiona a alma, a única forma de liberdade é através da morte, observe no poema a seguir:

CÁRCERE DAS ALMAS
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.

Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.

Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!

Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!
Cruz e Souza.

Nesse poema podemos encontrar a sugestão que as almas, andam aprisionada. Essa prisão referida é o corpo material, imperfeito, empírico. Uma prisão de carne e osso, uma prisão aonde o sofrimento é iminente, vivo logo sofro.  A vida é transitória, poetas como Camilo Pesssanha utilizam a água para simbolizar essa transitoriedade. Os símbolos, a sinestesia é uma tentativo do poeta, expressar-se, expressar sua dor, seu sofrimento, simbolismo é uma linguagem por símbolos, símbolos subjetivos e sugestivos, símbolos que permitem o autor repassar o seu sonho (não entenda como sonho convencional mas sim no contexto simbolista)  Entendendo isso, entende-se no que se diz a conteúdo o simbolismo.

sábado, 12 de março de 2011

Campo eletrico

37) A intensidade do vetor campo elétrico, num ponto situado a 3,0 mm de uma carga elétrica puntiforme Q = 2,7 C, no vácuo (ko = 9.10^9 N.m2/C2), é:
a) 2,7. 10^9 N/C
b) 8,1. 10^6 N/C
c) 2,7. 10^6 N/C
d) 8,1. 10^3 N/C
e) 2,7. 10^3 N/C

38) O campo elétrico E1 de uma carga puntiforme q, a uma distância d, tem intensidade x. O campo elétrico E2 de uma carga 4q, a uma distância 2d, tem intensidade:
a) x/4
b) x/2
c) x
d) 2x
e) 4x

39) Uma carga puntiforme positiva q1 = 18 . 10-6 C dista, no vácuo, 20 cm de uma carga puntiforme negativa q2 = -8,0 . 10-6 C, conforme a figura abaixo,

A intensidade do vetor campo elétrico E criado por essas duas cargas no ponto P, sendo ko = 9.10^9 N.m2/C2
a) 5,4.10^2 N/C
b) 9,0.10^2 N/C
c) 54.10^5 N/C
d) 90.10^5 N/C
e) 1,8.10^2 N/C

40) Duas cargas elétricas, de 8.10-5 C cada uma, estão no vácuo a 30 cm uma da outra. O campo elétrico resultante no ponto médio da reta que une as cargas tem módulo igual a:
a) 64.10^6 N/C
b) 8.10^6 N/C
c) 16.10^6 N/C
d) 32.10^6 N/C
e) zero

41) Duas cargas elétricas puntiformes, QA = 2,0 C e QB = - 5 C, encontram-se no vácuo (ko = 9.10^9 N.m2/C2) a uma distância de 10 cm uma da outra. No ponto médio do segmento AB, o vetor campo elétrico relativo às cargas QA e QB:
a) tem intensidade 9,0.10^6 V/m e sentido de A para B.
b) tem intensidade 9,0.10^6 V/m e sentido de B para A.
c) tem intensidade 2,52.10^7 V/m e sentido de A para B.
d) tem intensidade 2,52.10^7 V/m e sentido de B para A.
e) tem intensidade 1,08.10^7 V/m e sentido de A para B.

42) Duas cargas elétricas puntiformes, de intensidades Q e 4Q, estão localizadas, respectivamente, nos pontos M e N, indicados no esquema abaixo.

De acordo com o esquema, o campo elétrico gerado por essas cargas é nulo no ponto:
a) P1
b) P2
c) P3
d) P4
e) P5

43) Representa-se na figura um quadrado, de lado ℓ = √2 m, que possui nos seus vértices as cargas Q1, Q2, Q3 e Q4.

Considerando-se que Q1 = Q3 = Q4 = 1C, Q2 = -1C e ko = 9.10^9 N.m2/C2, o módulo do vetor campo elétrico resultante no ponto P (centro do quadrado) é:
a) zero
b) 27.10^3 N/C
c) 36.10^3 N/C
d) 9.10^3 N/C
e) 18.10^3 N/C

44) Duas cargas elétricas produzem em um ponto P, localizado no vácuo, um campo elétrico resultante E = 15.10^3 N/C na direção do eixo x. Sabendo-se que a carga elétrica é Q1 = +6 C e que a constante elétrica do vácuo é de ko = 9.10^9 N.m2/C2, o valor da carga Q2 (em microcoulombs) é de:

a) 1
b) 2
c) -1
d) -9
e) 3

45) Um campo elétrico produzido por uma carga elétrica negativa apresenta, no ponto A, uma intensidade igual a 4.10^4 N/C. Uma carga puntiforme negativa q = - 2.10-7 C colocada no ponto A, será:
a) repelida com uma força de intensidade de 8.10-3 N.
b) repelida com uma força de intensidade de 2.10-3 N.
c) atraída com uma força de intensidade de 2.10-3 N.
d) atraída com uma força de intensidade de 8.10-3 N.
e) repelida com uma força de intensidade diferente das mencionadas nos itens anteriores.

46) Uma carga elétrica q fica sujeita a uma força elétrica de 4,0 mN ao ser colocada num campo elétrico de 2,0 kN/C. O valor da carga elétrica q em microcoulombs é de:
a) 4,0
b) 3,0
c) 2,0
d) 1,0
e) 0,5

47) A figura abaixo representa duas cargas puntiformes, de mesmo módulo e sinais opostos, e um ponto P localizado na bissetriz do segmento que liga as cargas.

A alternativa que representa o vetor campo elétrico resultante no ponto P é:


48) Observe a figura.

Uma carga elétrica puntual +Q encontra-se fixada sobre uma mesa isolante, conforme mostra a figura. Um pequeno corpo C, eletrizado com uma carga também positiva +q, é abandonado sobre a mesa, nas proximidades de +Q. Em virtude da repulsão elétrica entre as cargas, o corpo C se desloca em linha reta sobre a mesa. Considere que a força resultante que atua sobre C é devida apenas à carga Q. Sendo a o módulo da sua aceleração e v o módulo da sua velocidade, pode-se afirmar que, enquanto C se desloca,
a) a diminui e v aumenta.
b) a diminui e v diminui.
c) a aumenta e v aumenta.
d) a aumenta e v não varia.
e) a não varia e v aumenta.

49) A figura abaixo representa uma partícula de carga q = 2.10-8 C, imersa, em repouso, num campo elétrico uniforme de intensidade E = 3. 10-2 N/C.

O peso da partícula, em newtons, é de:
a) 1,5.10-10
b) 2.10-10
c) 6.10-10
d) 12.10-10
e) 15.10-10

50) Quatro cargas elétricas puntuais estão fixas nos vértices de um quadrado. Em módulo, elas são iguais. No centro do quadrado, essas cargas determinam um campo elétrico E, conforme representado na figura. Das alternativas, a que corresponde à correta atribuição de sinais das cargas é:


51) Uma carga elétrica q = 1 C, de 0,5 g de massa, colocada num campo elétrico uniforme de intensidade E, sobe com aceleração de 2 m/s2. Sendo g = 10 m/s2 a aceleração da gravidade local, podemos afirmar que a intensidade do campo elétrico é de:
a) 500 N/C
b) 1000 N/C
c) 2000 N/C
d) 4000 N/C
e) 6000 N/C

52) Uma pequena esfera de massa 0,04 kg, eletrizada com carga 2 C, está apoiada numa placa plana isolante, inclinada com um ângulo de 30 o com a horizontal.

A intensidade do campo eletrostático horizontal que mantém a esfera em equilíbrio é, em N/C:
a) 10^5. √ 3
b) 10^5.√3/3
c) 2. 10^5.√3/3
d) 2.10^5.√3
e) 10^5

53) Uma esfera condutora de massa 5,0 gramas e carregada com carga negativa de valor -10-5 C está suspensa por um fio isolante de massa desprezível. Se a esfera for imersa num campo elétrico de intensidade 10^3 V/m, que tenha mesma direção e sentido do campo gravitacional (g = 10 m/s2), a tensão do fio em newtons será igual a:
a) 2.10-2
b) 3.10-2
c) 4.10-2
d) 5.10-2
e) 6.10-2

Gabarito